Rede Jandyras: empoderando mulheres marginalizadas na luta contra as mudanças climáticas

No coração da Amazônia, onde o pulso da natureza bate mais forte, um grupo conhecido como Rede Jandyras trabalha para combater as mudanças climáticas. A sua missão não é apenas preservar o ambiente; trata-se de salvaguardar os meios de subsistência, amplificar vozes e promover a justiça climática. Através de uma rede construída com base na solidariedade e no propósito partilhado, a Rede Jandyras está a remodelar a narrativa do ativismo ambiental.

Para os integrantes da Rede Jandyras, as mudanças climáticas não são uma ameaça distante, mas uma realidade cotidiana que permeia a sua existência. As mudanças de temperatura, os padrões climáticos erráticos e a diminuição dos recursos afectam directamente as suas vidas e comunidades. Como jovens nascidos neste cenário em mudança, eles assumiram a responsabilidade de enfrentar os desafios de frente. 

A Rede Jandyras enfatiza a importância de alcançar comunidades remotas para difundir a consciência ambiental.

Capacitando através da defesa de direitos

No centro do espírito da Rede Jandyras está a crença na amplificação das vozes das comunidades marginalizadas, especialmente das mulheres. Reconhecem que as alterações climáticas agravam as desigualdades existentes, afectando desproporcionalmente os grupos vulneráveis. Ao defenderem a justiça e a inclusão climáticas, pretendem garantir que estas comunidades não sejam apenas ouvidas, mas também ativamente envolvidas nos processos de tomada de decisão.

Forças motrizes e motivações

A gênese da Rede Jandyras decorre de um sentimento profundamente enraizado de ansiedade e urgência. Muito antes da formação do grupo, os seus membros lutaram com o espectro iminente da degradação ambiental. O seu desejo de abordar questões multifacetadas, juntamente com o compromisso de elevar o papel das mulheres negras na acção climática, levou-as à acção. 

Uma rede para mudança

A Rede Jandyras atua sobre dois pilares fundamentais: mobilização e articulação. Através da organização comunitária, da educação ambiental e da defesa do clima, pretendem capacitar as mulheres marginalizadas com as competências e conhecimentos necessários para efetuar mudanças. Servem como conectores, fazendo a ponte entre as comunidades de base e a esfera política, garantindo que as vozes e as exigências dos mais afectados sejam ouvidas e atendidas.

Na tapeçaria do ativismo ambiental, a Rede Jandyras se destaca como um farol de esperança e resiliência. A sua abordagem orientada para a rede, centrada na capacitação, na defesa e na colaboração, exemplifica o poder transformador dos movimentos de base. À medida que continuam a enfrentar desafios e a abrir caminhos para a mudança, a Rede Jandyras serve de inspiração para activistas em todo o mundo, provando que a luta contra as alterações climáticas não se trata apenas de salvar o planeta, mas de elevar as comunidades e garantir um futuro mais justo e sustentável.

A abordagem da Rede Jandyras para trabalhar com as comunidades. 
1. Preferência por trabalhar com mulheres, jovens e comunidades periféricas. 
2. Foco em comunidades tradicionais (ribeirinhas, indígenas, quilombolas).
3. Visitar as comunidades, estabelecer relações e ouvir as suas necessidades. 
4. Desenhar projetos com base nas contribuições da comunidade. 
5. Ouvir as comunidades é um aspecto fundamental da concepção e implementação do projecto.

Aprendizagem e aconselhamento.

1 Networking e colaboração:
– Construir redes com indivíduos que pensam da mesma forma.
– O voluntariado como ponto de partida.
– Enfatizando a colaboração e o trabalho coletivo
– Reconhecer a importância das parcerias.

2. Habilidades interpessoais e desenvolvimento profissional:
– Compreender e respeitar perspectivas diversas.
– Aprimorar ativamente as habilidades de comunicação dentro da equipe.
– Investir em competências pessoais e profissionais.
– Aceitar os erros como parte do processo de aprendizagem.

3. Conscientização sobre saúde mental:
– Reconhecer questões de saúde mental entre ativistas.
– Aceitar e lidar com conflitos de forma positiva.
– Valorizar o bem-estar pessoal ao lado do ativismo.
– Buscar profissionalização e compensação financeira pelo trabalho.

Português do Brasil